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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mom's Epic WIN!

Tipo, as poucas pessoas que lêem essa Joça esse blog repararam que eu não costumo falar muito da família por aqui, mas Ontis, minha mãe surgiu aqui onde eu trabalho, e protagonizou uma cena que merece menção honrosa. Vou tentar me lembrar como tudo aconteceu e descrever aqui.

Mexe com a nordestina! 


 Terça-Feira, 13 de julho de 2010.

Mãe chega na porta da loja:

Mãe (para mim): Você já vai sair? Eu e seu pai estamos esperando ali do outro lado da rua...
Patroa (para minha mãe): Você é a mãe dele? Porque eu gostaria de falar um pouquinho com a senhora...
Mãe (para patroa): Sobre o que?
Patroa: É que ele veio trabalhar hoje sem o uniforme.
Eu (para qualquer um que quisesse me ouvir): O uniforme estava sujo, coloquei pra lavar e não deu tempo de secar até hoje cedo.
Patroa (me ignorando): Mas essas coisas não podem acontecer
Mãe: Mas eu trabalho o dia todo, não fico o dia inteiro de pernas pro ar sem fazer nada. As vezes não dá tempo de lavar a roupa.
Patroa: Mas não pode ficar sem lavar o uniforme!
Mãe: Bom, na minha casa, eu sei o que pode e o que não pode fazer; afinal de contas, eu não vou chegar na sua loja e dizer o que você tem que fazer ou não... Da mesma forma, ninguém pode falar pra mim o que eu devo ou não fazer (WIN!)
Patroa: É... e tem outra coisa, ele chega atrasado no serviço.

(Neste momento eu tenho que fazer uma interrupção em minha defesa. Chego pontualmente no trabalho, mas ela não vê porque o expediente dela começa ao MEIO-DIA. E não chego atrasado do almoço, porque nem sair para almoçar eu tenho saido ultimamente...)

Mãe: E você quer que eu faça o que? Ele tá aí do seu lado, é maior de idade, fala com ele (WIN! 2)
Patroa: É, eu já falei, mas não adianta (mentira!).
Mãe: E o que eu posso fazer?
Patroa: Como mãe, seu papel é orientar ele, o mínimo que se espera de você.
Mãe: Eu oriento. Ele nunca me deu trabalho, na escola, igreja, com amigos, faculdade, nunca. Mas se ele não está te agradando como funcionário, manda ele embora (isso! WIN! 3)
Patroa: É... (faz cara de quem comeu e não gostou...)

Tipo, pra quem tá de fora, não foi muito, mas para mim, que assiti do lado (e que conheço a mãe descontrolada que tenho) a adrenalina subiu. Hoje, a chefia foi tão doce, que acho que ela ficou com medo da minha mãe vir me buscar de novo (aliás, ela fugiu, viajou...).

Really descobrir que eu ser uma pessoa MUITO ruim é algo de família.

Um comentário:

  1. Lembrete para mim mesmo, não tirar onda da cara do Eduardo perto da mãe dele.

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