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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ditadores democratas...

Numa ditadura, você não tem poder de escolha. O que você "escolhe" é a única opção que te dão. Numa democracia, como temos mais liberdade, você pode fazer suas próprias escolhas, não há o "melhor" ou o "pior".

Às vezes...

 
Pra você também...

Bem, quando se vive numa sociedade capitalista, nada mais comum do que a competição. "Compre meu produto, ele tem tais vantagens!" , diz um vendedor. "Pode ser, mas o meu faz isso, o que o seu não consegue." , diz seu concorrente. Completamente comum.

Logo, pode-se afirmar que, de certa forma, não existem absolutos (inclusive a minha afirmação de que não há absolutos não é absoluta, mas aí entramos num paradoxo, e sobre isso eu escreverei noutro texto).

O que não é comum (na verdade, é sim, muito comum. Mas não deveria...): Pessoas que se acham as "detentoras do Poder e da Verdade". Numa linguagem mais boçal: Uma pessoa que desvaloriza as outras por se achar superior, por ter a inteligência superior, usar o produto superior, ter o conhecimento superior. Aquele cara chato que encosta em você e diz: "O meu é melhor que o seu, HAHAHA!" ou "Por isso eu não gosto desse lixo que você usa..."

Sempre uso esse tipo de argumento com amigos, parentes e pessoas próximas, apenas. Afinal (quase todos) sabem distinguir quando eu uso um tom de brincadeira quando digo que sou superior por usar Twitter em vez de Orkut, ou por gostar de Rock, em vez de pagode, sertanejo e variantes. Mas para os desconhecidos: Danem-se. Esse é o meu gosto. Não adianta falar que a sua música é melhor do que a minha, não vai mudar minha cabeça. Não quero saber se seus programas de computador, ou o que quer que seja, é mais poderoso que o meu. Afinal, se eu uso o maldito programa, é porque eu gosto, ele satisfaz minhas necessidades, e se não fosse assim, com certeza já o teria trocado.

Bom, aos que ainda não me conhecem muito bem, ficadica: Pense duas vezes antes de chamar de porcaria aquilo que eu gosto, seja música, eletrônicos, software, pessoas qualquer coisa. Não seja um xiita maluco, a menos que tenha bons argumentos (ainda assim, como eu disse, uso coisas que acho necessário, então não espere me convencer a mudar de vida porque o seu "Way of Live" é melhor...). E principalmente: Não seja chato. Está prestes a se tornar um pequeno Kim Jong-Il.

SeeYa!

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